Valéria Martins Fonseca
Ao longo desse artigo serão relatadas as necessidades do novo perfil do engenheiro civil, sempre tendo como objetivo relatar de forma simples e clara as principais necessidades que esse profissional terá que enfrentar no mercado da construção civil e mostrando qual é o perfil mais adequado para a atual situação, onde o engenheiro civil deve obter múltiplos conhecimentos, mas sempre respeitando sua formação e capacitação profissional.
“Entre 1994 e 2013, a construção civil brasileira cresceu 74,25%, sendo que o auge do desenvolvimento neste período foi registrado no ano de 2010, quando o PIB brasileiro da construção civil teve alta de 11,6%.” (AMORIM, 2014 apud CONSTRUÇÃO... [20015]).
Com o crescimento da construção civil, segundo o SindusCon-MG nos últimos anos no Brasil, surge a necessidades de profissionais capacitados, entretanto existe grande necessidade de engenheiros civis melhor capacitados para liderar esse crescimento.
Por esse motivo qual seria o perfil do novo engenheiro civil? Esse questionamento é feito por conta do grande número de engenheiros civis que estão se formando nos últimos anos.
“O Engenheiro Civil tem necessariamente que estar atento aos reflexos sociais e ambientais dos seus atos e nesse contexto terá de encontrar soluções que sejam adequadas e plenamente alinhadas do ponto de vista político, econômico, social e ecológico, bem como desenvolver esforços para ampliar seus conhecimentos, formação e capacitação profissional.” (ADMINISTRADOR, ENG. CIVIL BRASIL 2012 apud O PERFIL... [2015]).
Não necessariamente as empresas estão levando em conta o perfil profissional do Engenheiro Civil, mas somente o diploma está sendo levado em conta, pois as empresas estão procurando profissionais que atuem em diversas áreas para darem conta dos cronogramas de obras, visando sempre o lucro e não a qualidade do que está sendo oferecido. Muitos engenheiros civis exercem funções não compatíveis com o seu perfil profissional e nem são capacitados para exercerem essas funções. Esta situação de sobrecargas e de falta de qualificação profissional gera graves consequências, principalmente com a segurança da obra onde estes profissionais atuam.
“As empresas de construção passam assim, a especificar necessidades gerenciais sobre o perfil do engenheiro civil, como desenvolver habilidades para melhorar a gestão das pessoas. [...] O engenheiro deve considerar sua responsabilidade para resolver problemas típicos relacionados com a mão de obra
no canteiro de obras, tais como: estimular a motivação, promover a capacitação e contribuir para tornar agradável e seguro o ambiente de trabalho”. (SERRA, 2010).
Com a atual situação econômica do país o mercado da construção civil pede que o engenheiro civil que está se formando tenha múltiplos conhecimentos, desde o teórico ao prático, por esse motivo o engenheiro civil tem a necessidade de constante aprendizagem, focando em obter uma sólida formação, realizando cursos de aperfeiçoamentos, cursos de idiomas, pós-graduação, etc.
“Numa época marcada pela falta de mão de obra qualificada, o trabalho do gestor é ainda mais importante para ajudar a reter talentos e extrair o potencial dos colaboradores. Ao estimular boas práticas, ele garante qualidade aos serviços, reduz desperdícios, eleva a segurança, diminui a rotatividade de profissionais e aumenta a produtividade.” (NAKAMURA, 2012 apud COMO... [2015]). Fica claro que não só conhecimento intelectual é suficiente, mas ter uma postura profissional de liderança, tendo respeito e ética com o meio em que está inserido, ou seja, tendo uma boa gestão com pessoas. Assim criando uma carga de conhecimento que possa o levar além das necessidades que o mercado pede.
O engenheiro civil sempre tem que estar atento às inovações e normas do mercado da construção civil, pois estão sempre em constantes mudanças principalmente no setor de tecnologia, pois a cada momento surge um equipamento novo ou uma nova técnica de trabalho.
“O novo perfil do engenheiro que está sendo requerido nesta transição de milênio exigem mudanças urgentes no paradigma educacional vigente, no sentido de focalizar o indivíduo, um sujeito contextualizado, dotado de inteligências múltiplas, que constrói o conhecimento em função de sua bagagem genética, cultural e social. Um paradigma que valorize o processo de aprendizagem, a atualização constante dos conteúdos, a adoção de currículos flexíveis e adaptados às condições dos alunos, que respeite o ritmo individual e grupal nos processos de assimilação e de acomodação do conhecimento. Um paradigma que reconheça a interatividade e a interdependência entre sujeito e objeto, onde o mais importante é o como você sabe e não mais o quanto você sabe ou apenas o que você sabe. Somente a partir de uma novo paradigma educacional que estimule a inteligência, o
desenvolvimento do pensamento e da consciência dos estudantes, é que estar-se-á colaborando para o desenvolvimento de novas gerações constituídas de sujeitos éticos, criativos, autônomos, cooperativos, solidários e fraternos, capazes de liderarem com a incerteza, com a complexidade na tomada de decisão e de serem mais responsáveis pelas decisões tomadas.” (MORAES, 1999).
Palavras-chave: Perfil, Engenheiro Civil, Construção Civil.
REFERÊNCIAS
COMO liderar pessoas. Disponível em:
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/49/artigo261026-1.aspx>. Acesso em 10 set. 2015
CONSTRUÇÃO civil cresceu 74,25% nos últimos 20 anos, revela estudo do SindusCon-MG. Disponível em:
<http:// construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/negocios/construcao-civil-cresceu-7425-nos-ultimos-20-anos-revela-estudo-323993-1.aspx>. Acesso em 09 set. 2015.
MORAES, M. C. O perfil do engenheiro dos novos tempos e as novas pautas educacionais, In: I. von Linsingen et al, “Formação do Engenheiro: desafios da atuação docente, tendências curriculares e questões da organização tecnológica”. Florianópolis, Editora da UFSC: 1999, pp. 53-66.
O PERFIL do engenheiro civil. Disponível em:
<http://www.engenhariacivilbrasil.com/gestao-pessoas/desenvolvimento/o-perfil-do-engenheiro-civil-participe-com-seus-comentarios>. Acesso em 07 set. 2015.
SERRA, S.M.B. O novo perfil do engenheiro para a gestão de pessoas. Revista Guia da Construção, PINI, ed. 109, ago. 2010.
Com o crescimento da construção civil, segundo o SindusCon-MG nos últimos anos no Brasil, surge a necessidades de profissionais capacitados, entretanto existe grande necessidade de engenheiros civis melhor capacitados para liderar esse crescimento.
Por esse motivo qual seria o perfil do novo engenheiro civil? Esse questionamento é feito por conta do grande número de engenheiros civis que estão se formando nos últimos anos.
“O Engenheiro Civil tem necessariamente que estar atento aos reflexos sociais e ambientais dos seus atos e nesse contexto terá de encontrar soluções que sejam adequadas e plenamente alinhadas do ponto de vista político, econômico, social e ecológico, bem como desenvolver esforços para ampliar seus conhecimentos, formação e capacitação profissional.” (ADMINISTRADOR, ENG. CIVIL BRASIL 2012 apud O PERFIL... [2015]).
Não necessariamente as empresas estão levando em conta o perfil profissional do Engenheiro Civil, mas somente o diploma está sendo levado em conta, pois as empresas estão procurando profissionais que atuem em diversas áreas para darem conta dos cronogramas de obras, visando sempre o lucro e não a qualidade do que está sendo oferecido. Muitos engenheiros civis exercem funções não compatíveis com o seu perfil profissional e nem são capacitados para exercerem essas funções. Esta situação de sobrecargas e de falta de qualificação profissional gera graves consequências, principalmente com a segurança da obra onde estes profissionais atuam.
“As empresas de construção passam assim, a especificar necessidades gerenciais sobre o perfil do engenheiro civil, como desenvolver habilidades para melhorar a gestão das pessoas. [...] O engenheiro deve considerar sua responsabilidade para resolver problemas típicos relacionados com a mão de obra
no canteiro de obras, tais como: estimular a motivação, promover a capacitação e contribuir para tornar agradável e seguro o ambiente de trabalho”. (SERRA, 2010).
Com a atual situação econômica do país o mercado da construção civil pede que o engenheiro civil que está se formando tenha múltiplos conhecimentos, desde o teórico ao prático, por esse motivo o engenheiro civil tem a necessidade de constante aprendizagem, focando em obter uma sólida formação, realizando cursos de aperfeiçoamentos, cursos de idiomas, pós-graduação, etc.
“Numa época marcada pela falta de mão de obra qualificada, o trabalho do gestor é ainda mais importante para ajudar a reter talentos e extrair o potencial dos colaboradores. Ao estimular boas práticas, ele garante qualidade aos serviços, reduz desperdícios, eleva a segurança, diminui a rotatividade de profissionais e aumenta a produtividade.” (NAKAMURA, 2012 apud COMO... [2015]). Fica claro que não só conhecimento intelectual é suficiente, mas ter uma postura profissional de liderança, tendo respeito e ética com o meio em que está inserido, ou seja, tendo uma boa gestão com pessoas. Assim criando uma carga de conhecimento que possa o levar além das necessidades que o mercado pede.
O engenheiro civil sempre tem que estar atento às inovações e normas do mercado da construção civil, pois estão sempre em constantes mudanças principalmente no setor de tecnologia, pois a cada momento surge um equipamento novo ou uma nova técnica de trabalho.
“O novo perfil do engenheiro que está sendo requerido nesta transição de milênio exigem mudanças urgentes no paradigma educacional vigente, no sentido de focalizar o indivíduo, um sujeito contextualizado, dotado de inteligências múltiplas, que constrói o conhecimento em função de sua bagagem genética, cultural e social. Um paradigma que valorize o processo de aprendizagem, a atualização constante dos conteúdos, a adoção de currículos flexíveis e adaptados às condições dos alunos, que respeite o ritmo individual e grupal nos processos de assimilação e de acomodação do conhecimento. Um paradigma que reconheça a interatividade e a interdependência entre sujeito e objeto, onde o mais importante é o como você sabe e não mais o quanto você sabe ou apenas o que você sabe. Somente a partir de uma novo paradigma educacional que estimule a inteligência, o
desenvolvimento do pensamento e da consciência dos estudantes, é que estar-se-á colaborando para o desenvolvimento de novas gerações constituídas de sujeitos éticos, criativos, autônomos, cooperativos, solidários e fraternos, capazes de liderarem com a incerteza, com a complexidade na tomada de decisão e de serem mais responsáveis pelas decisões tomadas.” (MORAES, 1999).
Palavras-chave: Perfil, Engenheiro Civil, Construção Civil.
REFERÊNCIAS
COMO liderar pessoas. Disponível em:
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/49/artigo261026-1.aspx>. Acesso em 10 set. 2015
CONSTRUÇÃO civil cresceu 74,25% nos últimos 20 anos, revela estudo do SindusCon-MG. Disponível em:
<http:// construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/negocios/construcao-civil-cresceu-7425-nos-ultimos-20-anos-revela-estudo-323993-1.aspx>. Acesso em 09 set. 2015.
MORAES, M. C. O perfil do engenheiro dos novos tempos e as novas pautas educacionais, In: I. von Linsingen et al, “Formação do Engenheiro: desafios da atuação docente, tendências curriculares e questões da organização tecnológica”. Florianópolis, Editora da UFSC: 1999, pp. 53-66.
O PERFIL do engenheiro civil. Disponível em:
<http://www.engenhariacivilbrasil.com/gestao-pessoas/desenvolvimento/o-perfil-do-engenheiro-civil-participe-com-seus-comentarios>. Acesso em 07 set. 2015.
SERRA, S.M.B. O novo perfil do engenheiro para a gestão de pessoas. Revista Guia da Construção, PINI, ed. 109, ago. 2010.
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